"Acho que o presidente Lula, mais do que ataques à atual presidente, sua criatura, tem de reassumir sua parcela de responsabilidade pelo que vem acontecendo no Brasil", disse.
Para Aécio, o País passa por um "um momento extremamente grave" com a alta da inflação, a volta do desemprego e o baixo crescimento.
Nesta segunda-feira, Lula disse que o PT havia perdido a utopia e que os integrantes do partido só pensavam em cargos. Na semana passada, durante uma reunião a portas fechadas, o ex-presidente criticou o ajuste fiscal promovido por Dilma e admitiu que ele e a sua sucessora estavam "no volume morto" e o PT estaria abaixo disso.
Segundo pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana, 65% dos brasileiros rejeitam o governo Dilma. O índice é comparável somente ao obtido por Fernando Collor dias antes de ser alvo de impeachment, em setembro de 1992, quando registrou 68%. O levantamento também mostrou que Aécio estaria dez pontos porcentuais na frente de Lula em uma eventual disputa à Presidência.
Questionado sobre esse resultado, o tucano afirmou que a disputa de 2018 "não é agenda do momento", mas que via o índice como um "reconhecimento" do seu trabalho. Aécio afirmou ainda que não tem a intenção de "antecipar" o debate eleitoral e disse que, a despeito das notícias de disputa interna, o PSDB vai estar unido na hora de definir o nome que vai representar o partido nas próximas eleições presidenciais..