Em virtude dos fatos envolvendo minha pessoa e vindos a público na última sexta-feira (19.06.2015), comunico meu afastamento e desligamento da empresa, a fim de que eu possa me dedicar integralmente à minha defesa no procedimento em que figuro como investigado”, afirmou o agora ex-diretor de Relações Institucionais da empresa, na carta à diretoria da Odebrecht.
Nessa segunda-feira, Alexandrino saiu da PF à noite, após prestar depoimentos aos delegados da Operação. Ele pediu ao juiz Sérgio Moro que o liberte da prisão. O prazo da detenção de Alexandrino é até nesta quarta-feira (24).
Alexandrino esteve em voo com o ex-presidente Lula para Cuba, República Dominicana e Estados Unidos em 2013. A viagem foi paga pela Odebrecht. Documento do voo descreve a viagem como “voo completamente sigiloso”, segundo relatou o jornal O Globo. Alexandrino ainda viajou em comitiva com Lula em 2011 para a Guiné Equatorial, na África.
O ex-diretor de Relações Institucionais é acusado pelo doleiro Alberto Youssef de operar propinas para a construtora na Braskem, sociedade da empreiteira com a Petrobras.