Após deixar o PT, o projeto desenhado por Marta era seguir para o PSB, com o apoio de um arco de partidos. O PSB liderava uma aliança com os nanicos PPS, PV e Solidariedade, com a intenção de ir além da parceria parlamentar, mas também de estarem juntos nas eleições municipais do ano que vem. O projeto implodiu.
Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, iniciou conversas com o pré-candidato do PRB, Celso Russomanno. O PV ameaça com candidatura própria, mas já ensaia uma aliança com o PT do prefeito Fernando Haddad, candidato à reeleição.
Nos bastidores, Marta tem se queixado da perda de apoio.
Depois de ter falado publicamente de sua inclinação de ir para o PSB, em entrevista à revista Veja, Marta já adiou por, pelo menos, duas vezes a filiação. A ida da senadora era prevista para o começo de junho, depois para o fim de junho, e fontes próximas a ela agora trabalham com a perspectiva de filiação apenas no início de agosto. O atraso gera preocupação entre dirigentes do PSB..