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Estado de Minas

Renan Calheiros diz que reforma política não pode opor Câmara e Senado

Presidente do Senado querer evitar embates, mas senadores da base e da oposição têm criticado reforma aprovada por deputados federais


postado em 24/06/2015 14:59 / atualizado em 24/06/2015 15:21


"O esforço que estamos fazendo é para que, em nenhuma hipótese, seja uma reforma de uma Casa contra outra", afirmou o presidente do Senado (foto: Jane de Araújo/ Agência Senado)
Apesar de admitir que os senadores precisam avançar na reforma política aprovada pela Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira que está trabalhando para que esse tema não coloque uma Casa contra a outra.
"O esforço que estamos fazendo é para que, em nenhuma hipótese, seja uma reforma de uma Casa contra outra. Para que ela possa ser chamada de reforma, ela precisa caminhar nas duas Casas", afirmou.

 

Na última terça-feira, foi instalada uma comissão especial no Senado para discutir o tema. À noite, um grupo de senadores se reuniu com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, e os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também participou do encontro. Renan disse que convidar Cunha para ir à reunião foi uma demonstração de que os senadores estão dispostos a discutir o assunto em conjunto. "Como o Senado é uma Casa complementar em relação à Câmara, e vice-versa, cabe ao Senado, neste momento, avançar, aprofundar a reforma política", disse.

Senadores tanto da base quanto da oposição têm feito críticas ao pacote de reforma promovido pela Câmara. Para a maioria deles, as propostas aprovadas não alteraram o sistema político-eleitoral de maneira profunda. Um dos temas que o Senado quer discutir novamente é o fim das coligações proporcionais, que não foi aprovado pela Câmara.

Durante o jantar de ontem, os senadores receberam sinalizações dos ministros do TSE de que poderiam reeditar a medida através de um projeto de lei ordinário e não uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), como foi feito anteriormente. "Isso vai recriar a oportunidade para que nós possamos votar novamente e a Câmara votar novamente", disse Renan. Nesta quarta, Renan e um grupo de senadores se reúne com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para discutir temas referentes à reforma.


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