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Estado de Minas

Aprovação do texto-base da desoneração foi uma grande vitória, diz líder do governo


postado em 25/06/2015 08:01 / atualizado em 25/06/2015 08:13

Para o deputado José Guimarães, votação da desoneração é
Para o deputado José Guimarães, votação da desoneração é "importante sinalização para o país e o mercado" (foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados )

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que a aprovação do texto-base do projeto de lei que revê a política das desonerações na madrugada desta quinta-feira foi "uma grande vitória". "Mais do que essa grande vitória, é uma grande sinalização importante para o país e para o mercado", disse.

Guimarães afirmou que essa foi a matéria mais dura para o governo e que as negociações deram resultado. "Quando você constrói, demora, pacifica, faz a liga, a base vota", disse. "A base votou na medida", disse. O líder do governo disse que nesta quinta-feira antes da votação fará "uma força-tarefa" para derrubar os 26 destaques que serão apreciados amanhã.

A Câmara aprovou o texto-base do projeto de lei que reduz a desoneração da folha de pagamento de mais de 50 setores da economia. Por pressão da bancada do PP, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), aceitou incluir o setor calçadista entre aqueles com tratamento diferenciado.

O relatório da proposta enviada pelo Executivo em março aumenta as alíquotas de recolhimento das empresas que participam do regime especial de tributação. Esta é a última medida do ajuste fiscal e tem sido apontada pela presidente Dilma Rousseff como crucial. Para conseguir a aprovação do texto-base, no entanto, o governo teve que fazer concessões, o que deve resultar numa recomposição de receita menor do que a originalmente prevista.

A votação terminou à 1h da madrugada desta quinta-feira e será retomada às 9h de hoje, quando deputados apreciarão 26 emendas ao texto. O texto foi aprovado por 253 votos a favor, 144 contra e uma abstenção. PSDB, PSB, DEM, Solidariedade, PPS e PTB orientaram seus deputados a votar contra o relatório de Picciani.

Com Agência Estado


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