Riva, que responde a mais de cem processos na Justiça, estava preso desde fevereiro, quando foi preso pela Operação Imperador, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), acusado de ser o líder de uma quadrilha que teria desviado R$ 62,2 milhões da Assembleia Legislativa do Estado.
A juiza Selma Rosane, responsável pela prisão do ex-deputado, não escondeu a contrariedade com a decisão do Supremo de libertá-lo. Ela afirmou que, em seu entendimento, o réu deveria permanecer preso mas que não lhe é dado "descumprir ordem da Suprema Corte". Ela relembrou que Riva responde a mais de cem ações cíveis e criminais por crimes "semelhantes aos quais ele é acusado agora", diz a magistrada em um trecho do seu despacho no qual avaliou o cumprimento da sentença.
Na saída da audiência, o ex-deputado declarou mais uma vez que é inocente. "Sei que não devo isso. Farei tudo para provar que eu não devo", afirmou Riva..