Picciani afirmou ainda que a aprovação da emenda que beneficiou o setor de vestuário e acessórios não deve ter um peso muito grande na conta. "Não creio que terá um impacto muito grande, pois são pequenas empresas", disse.
Mais cedo, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), havia dito que as perdas poderiam ser da ordem de R$ 1,2 bilhão. "Esse valor seria para o setor têxtil como um todo e a emenda trata apenas do setor de confecções", explicou Picciani. "Não tenho como calcular, não era algo previsto", afirmou o peemedebista.
O setor de confecções e acessórios, que hoje paga 1%, pelo texto-base aprovado nessa quarta teria que pagar 2,5%. No entanto, com a emenda aprovada nesta tarde, o setor passará a ter a mesma alíquota do setor calçadista (1,5%).
Após a conclusão da votação, Guimarães reconheceu que a conta deveria ser menor, mas disse não saber o impacto para as contas do governo..