Fazem parte da delegação 25 empresários que têm relações comerciais com os EUA, entre eles Carlos Fadigas, presidente da Brasken, cujos maiores acionistas são Petrobras e Odebrecht, investigadas na Lava-Jato. Para o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, as investigações de corrupção não são um empecilho para o fechamento de novos negócios, já que elas podem ser apresentadas como um aspecto positivo. “O importante é que há um ambiente institucional maduro.”
Internado às pressas na sexta-feira à noite com diagnóstico de embolia pulmonar, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, chegou aos EUA a tempo de participar da reunião de Dilma com empresários. Ele afirmou estar se sentindo bem e negou ter desobedecido as ordens médicas.
Os laços entre o Brasil e os EUA foram abalados em 2013 depois da revelação de que a agência de espionagem americana monitorou comunicações de Dilma e de seus ministros. Na época, em protesto, a presidente chegou a cancelar uma visita já agendada à terra de Obama. Hoje, Dilma terá uma nova rodada de encontros com empresários e investidores em Nova York. Em seguida, embarca para Washington, onde será recebida com um jantar no Salão Azul da Casa Branca, oferecido pelo presidente dos EUA.
Com agências.