De acordo com a defesa, a versão vazada destacava uma parte da acusação do delegado da Polícia Federal que não correspondia a todas as denúncias. Além disso, a defesa entrou com outros dois pedidos no STJ. Um para conseguir a cópia integral do inquérito e outro com solicitação de esclarecimentos para o que considera “inverdades” do relatório da PF. Em reunião na semana passada, a executiva do PT decidiu que vai convocar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que ele dê explicações sobre as últimas ações da PF, que é subordinada a ele.
Nessa segunda-feira, o PSDB divulgou uma nota com críticas às ações dos petistas: “Se confirmada a iniciativa do governador Fernando Pimentel de tentar acuar a Polícia Federal nas investigações que apuram crimes de Caixa 2 e de lavagem de dinheiro envolvendo seu núcleo de relacionamento pessoal e político, conforme noticia a imprensa, será motivo de vergonha para Minas Gerais e tal ato deverá ser contestado por todos no país que esperam ver a corrupção varrida da vida nacional”. Para os tucanos, recorrer ao ministro da Justiça, remete aos tempos do coronelismo e censura. “Trata-se de um ato inaceitável e que reforça a importância de que as investigações da Operação Acrônimo ocorram em profundidade, com independência e autonomia, doa a quem doer”, detalha a nota.
A 2ª fase da Operação Acrônimo deflagrada pela PF teve 19 mandados de busca e apreensão em Brasília (10), Minas Gerais (6 em Belo Horizonte e 1 em Uberlândia), São Paulo (1) e Rio de Janeiro (1)..