Brasília - Mencionado pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, como um dos parlamentares que receberam repasses da empreiteira, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) usou o espaço da CPI da Petrobras nesta terça-feira para se defender. Após seu discurso, colegas da comissão rasgaram elogios e fizeram questão de manifestar solidariedade a ele.
Em um breve relato, Delgado disse que só teve um encontro com Pessoa e que o objetivo era conseguir recursos para as campanhas de 16 candidatos a deputado federal e estadual de Minas Gerais. "Depois desse dia, nunca mais falei com esse cidadão", declarou o parlamentar, que alega não ter recebido dinheiro do empreiteiro para sua própria campanha.
Em delação premiada a investigadores da Operação Lava-Jato, Pessoa teria entregado uma planilha à Procuradoria-Geral da República (PGR) com repasses de propina e caixa 2 que a UTC teria feito a campanhas e a políticos. Segundo a revista Veja, Delgado seria citado no documento como destinatário de R$ 150 mil.
O deputado colocou seus sigilos à disposição da comissão e reivindicou urgência no agendamento da oitiva do empreiteiro. Ele anunciou que permanecerá na CPI até o depoimento de Pessoa e informou que vai deixar o colegiado para se defender e cumprir o que exigiu de outros citados na Operação Lava Jato: a saída da comissão.
"Sua postura é muito coerente. Esse deveria ser o papel de todos os políticos citados durante a investigação", elogiou a deputada Eliziane Gama (PPS-MA). "Estou à disposição e solidário a ele", completou o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), dizendo que era preciso separar o "joio do trigo". "A estratégia deles é envolver pessoas de bem e jogar na vala comum", afirmou o deputado Izalci Lucas Ferreira (PSDB-DF).
Os membros da CPI demonstraram irritação com o vazamento do conteúdo da delação premiada do dono da UTC. "Não é possível ter de ir para a banca (de jornal) saber as informações a que a CPI deveria ter acesso", reclamou Celso Pansera (PMDB-RJ). Os parlamentares pediram urgência na divulgação oficial do conteúdo da delação premiada.
Em um breve relato, Delgado disse que só teve um encontro com Pessoa e que o objetivo era conseguir recursos para as campanhas de 16 candidatos a deputado federal e estadual de Minas Gerais. "Depois desse dia, nunca mais falei com esse cidadão", declarou o parlamentar, que alega não ter recebido dinheiro do empreiteiro para sua própria campanha.
Em delação premiada a investigadores da Operação Lava-Jato, Pessoa teria entregado uma planilha à Procuradoria-Geral da República (PGR) com repasses de propina e caixa 2 que a UTC teria feito a campanhas e a políticos. Segundo a revista Veja, Delgado seria citado no documento como destinatário de R$ 150 mil.
O deputado colocou seus sigilos à disposição da comissão e reivindicou urgência no agendamento da oitiva do empreiteiro. Ele anunciou que permanecerá na CPI até o depoimento de Pessoa e informou que vai deixar o colegiado para se defender e cumprir o que exigiu de outros citados na Operação Lava Jato: a saída da comissão.
"Sua postura é muito coerente. Esse deveria ser o papel de todos os políticos citados durante a investigação", elogiou a deputada Eliziane Gama (PPS-MA). "Estou à disposição e solidário a ele", completou o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), dizendo que era preciso separar o "joio do trigo". "A estratégia deles é envolver pessoas de bem e jogar na vala comum", afirmou o deputado Izalci Lucas Ferreira (PSDB-DF).
Os membros da CPI demonstraram irritação com o vazamento do conteúdo da delação premiada do dono da UTC. "Não é possível ter de ir para a banca (de jornal) saber as informações a que a CPI deveria ter acesso", reclamou Celso Pansera (PMDB-RJ). Os parlamentares pediram urgência na divulgação oficial do conteúdo da delação premiada.