Brasília - Em depoimento nesta terça à CPI da Petrobras, o ex-gerente de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis de Lima Arruda, disse que a investigação interna da companhia sobre o pagamento de propina a funcionários da estatal pela SBM Offshore não conseguiu comprovar a situação, apesar de "robusto conjunto de indícios" de que havia algo irregular. A companhia holandesa já admitiu ter feito os repasses.
Segundo Arruda, durante a visita à Holanda, foi descoberto que a empresa possuía documentos confidenciais da Petrobras. O ex-gerente acredita que os documentos foram para a Holanda via e-mail ou via arquivo impresso.
Sobre o Comperj, o ex-gerente revelou que foi possível apurar nas investigações internas que houve falhas de gestão nas obras e de conformidade com os procedimentos da companhia. "Essas falhas foram apontadas no processo", disse. Ele falou que foi comprovado direcionamento e sucessivas mudanças de estimativa do projeto.