Os professores e demais servidores da educação receberão o primeiro abono de R$ 190 no salário deste mês, a ser pago na folha de julho. Os reajustes, que somarão 31,78% , levarão ao pagamento do piso nacional de R$ 1.917,18 a partir de 2017.
Ainda durante o discurso, Fernando Pimentel afirmou que as críticas feitas a ele e ao seu governo serão respondidas sempre com trabalho. “Nós estamos mudando a forma de administrar Minas. Não é um mérito meu, nem dos secretários, nem dos deputados, é um mérito da sociedade mineira. Nós demoramos muito para chegar até aqui e, a partir de agora, vamos dar respostas”, afirmou.
A política remuneratória dos profissionais da ativa também atinge os aposentados. Todo ano haverá reajuste e a data base será o mês de janeiro e até 2018 isso vai significar aumento de 70% para a categoria.
De acordo com a presidente do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, a vontade da categoria era de que o reajuste fosse concedido de forma integral. Apesar do escalonamento, ela acredita que foram conseguidos avanços importantes. Entre eles, ela cita a anistia aos grevistas de 2011. Ela afirmou, no entanto, que cerca de 21 diretores e vices, que foram eleitos, ainda não foram nomeados para as escolas por perseguição, devido a participação na greve daquele ano.
Ainda segundo a sindicalista, o próximo passo é discutir com a administração estadual as gratificações e os direitos dos professores, como vale-transporte. Beatriz disse que a atual negociação até agora garantiu o básico, que era dos professores receberem o piso salarial. Segundo ela, agora vai ser lançado o edital para eleição de diretores, que está vencido desde 2013. Deve ocorrer ainda discussão sobre o quadro das escolas e organização das unidades, e sobre violência no ambiente de ensino. A aceleração da aposentadoria daqueles que já adquiriram tempo para ter acesso ao benefício também será objeto de debate. .