A defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu entrou nesta quinta-feira com pedido de habeas corpus preventivo para que ele não seja preso na Operação Lava-Jato, que investiga esquema de corrupção com pagamento de propina em contratos para obras e serviços na Petrobras. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal Federal da 4ª Região (TRF4) a ação corre em segredo de Justiça. No entanto, o pedido de Dirceu à Justiça acontece depois que o lobista Milton Pasccowitch foi preso na Lava-Jato, em abril passado, e aceitou o instituto da delação premiada. A defesa de Dirceu avalia que ele está "na iminência de sofrer constrangimento ilegal" - referindo-se a uma eventual ordem de prisão pela Justiça Federal no Paraná
Em depoimento a Lava-Jato, o lobista disse que o ex-ministro recebeu propina da Engevik, umas das empresas investigadas pela Lava-Jato. Dirceu teria cobrado propina para que a empresa mantivesse contratos com a Petrobras. Na última terça-feira (30/06), no blog do ZéDirceu, a defesa do ex-ministro divulgou nota que até aquela data não tinha tido acesso aos termos e ao conteúdo da delação de Pascowitch. "Portanto, não tem como emitir opinião a respeito”, justificou o advogado Roberto Podval.
O advogado disse também que o presidente do Conselho da Engevix, Cristiano Kok, já afirmou que contratou José Dirceu para prestar consultoria no exterior na prospecção de novos negócios. “”O ex-vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que também assinou acordo de delação premiada, confirmou à Justiça a contratação dos serviços do ex-ministro no exterior e foi claro ao afirmar que nunca conversou com José Dirceu sobre contratos da Petrobras ou doações ao PT”, afirmou o advogado de Dirceu, por meio desta mesma nota.
Renato Duque
O advogado de Dirceu, Roberto Podval disse ainda, por meio da nota que, o ex-ministro “não teve qualquer influência na indicação de Renato Duque para a diretoria da Petrobras”. O advogado destacou que o próprio Duque, também preso na Lava-Jato, em depoimento em juízo e à CPI da Petrobras, confirmou esta informação.
Em depoimento a Lava-Jato, o lobista disse que o ex-ministro recebeu propina da Engevik, umas das empresas investigadas pela Lava-Jato. Dirceu teria cobrado propina para que a empresa mantivesse contratos com a Petrobras. Na última terça-feira (30/06), no blog do ZéDirceu, a defesa do ex-ministro divulgou nota que até aquela data não tinha tido acesso aos termos e ao conteúdo da delação de Pascowitch. "Portanto, não tem como emitir opinião a respeito”, justificou o advogado Roberto Podval.
O advogado disse também que o presidente do Conselho da Engevix, Cristiano Kok, já afirmou que contratou José Dirceu para prestar consultoria no exterior na prospecção de novos negócios. “”O ex-vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que também assinou acordo de delação premiada, confirmou à Justiça a contratação dos serviços do ex-ministro no exterior e foi claro ao afirmar que nunca conversou com José Dirceu sobre contratos da Petrobras ou doações ao PT”, afirmou o advogado de Dirceu, por meio desta mesma nota.
Renato Duque
O advogado de Dirceu, Roberto Podval disse ainda, por meio da nota que, o ex-ministro “não teve qualquer influência na indicação de Renato Duque para a diretoria da Petrobras”. O advogado destacou que o próprio Duque, também preso na Lava-Jato, em depoimento em juízo e à CPI da Petrobras, confirmou esta informação.