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Estado de Minas

CPI da Petrobras ouve agente que teria implantado grampo na sede da Lava-Jato

Mais cedo, os parlamentares ouviram em sessão reservada José Alberto de Freitas Iegas, ex-diretor de Inteligência da Polícia Federal


postado em 02/07/2015 14:49 / atualizado em 02/07/2015 15:00

A CPI ouve na tarde desta quinta-feira, o agente da Polícia Federal envolvido no caso da escuta clandestina encontrada no segundo andar da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, sede das investigações da Operação Lava-Jato.

O agente Dalmey Fernando Werlang é apontado como responsável pela implantação do grampo, em abril do ano passado, e também pelas escutas inativas na cela onde estava o doleiro Alberto Youssef. Werlang é o segundo ouvido hoje a portas fechadas.

Mais cedo, os parlamentares ouviram em sessão reservada José Alberto de Freitas Iegas, ex-diretor de Inteligência da PF. Fontes presentes na sessão contaram que Iegas confirmou que, no local onde foi encontrada a escuta ambiental em 2014, existia um grampo autorizado pela Justiça para o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. A escuta descoberta no ano passado por Youssef não era o mesmo aparelho instalado para Beira-Mar. Iegas não soube responder em que ponto estão as investigações do caso.

O ex-diretor pediu para ser ouvido em sessão fechada para não ficar caracterizado quebra de sigilo judicial. Segundo relatos, na maior parte da sessão o assunto predominante foi as disputas internas na PF.


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