Pouco antes de participar da reunião do conselho político com a presidente Dilma Rousseff, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, saiu nesta segunda-feira, 6, em defesa das "pedaladas fiscais" e disse que todos os procedimentos adotados pela equipe econômica no ano passado estão de "acordo com a lei". O ministro também garantiu o comprometimento do governo no pagamento de emendas parlamentares, constante alvo de insatisfação no Legislativo.
A presidente Dilma Rousseff convocou Barbosa e o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, para a reunião com presidentes de partidos e líderes da base aliada.
Uma das principais preocupações de auxiliares da presidente é que uma eventual reprovação das contas dê munição à oposição para a abertura de um processo de impeachment no Congresso Nacional. O Planalto tem até o dia 22 de julho para apresentar os esclarecimentos solicitados pelo TCU.
Emendas
Questionado sobre a crise política e a liberação das emendas parlamentares, Barbosa afirmou que há a previsão do pagamento impositivo de R$ 5 bilhões e que o governo ainda discute a situação dos novos parlamentares. "Este ano vamos pagar pelo menos os R$ 5 bilhões do orçamento impositivo como manda a lei", disse. "Faz parte da boa execução do orçamento garantir a execução da emenda."