Segundo o deputado, Barbosa informou que o governo já está preparando sua defesa para ser apresentada ao Tribunal de Contas da União (TCU). Para o vice-líder, o ministro conseguiu transmitir segurança aos deputados. "Não houve nenhum tipo de manipulação (das contas)", afirmou Silva.
Os parlamentares fizeram questão de enfatizar ao ministro que o momento da relação entre o Palácio do Planalto e a Câmara é delicado, que existe um mal humor com o governo, mas que isso poderia ser resolvido se o governo atendesse às demandas parlamentares. "O governo tem de ter sensibilidade política nesta hora", observou o vice-líder.
Os deputados manifestaram preocupação com a votação das chamadas "bombas fiscais" e ponderaram que, se matérias do gênero forem à plenário, o governo tem grandes chances de ser derrotado.
A bancada do PCdoB questionou o ministro sobre a programação do governo após a aprovação das medidas do ajuste fiscal. "Temos de sair da agenda do ajuste", apelou o deputado. De acordo com Silva, os deputados também criticaram a alta taxa de juros que, na avaliação deles, "chegou ao limite". "Ele disse que isso era um tema do Banco Central e que o BC tem autonomia para discutir isso", relatou..