O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, defendeu que a aliança entre PMDB e PT continue até o final do governo da presidente Dilma Rousseff e disse que, em jantar que reunirá representantes e parlamentares do partido na noite desta sexta-feira será pedido apoio às medidas provisórias que estão no Congresso Nacional.
Pezão participou na manhã desta sexta-feira de uma audiência pública para apresentar o projeto da ferrovia que ligará portos do Rio de Janeiro e Espírito Santo, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
O governador criticou as propostas de mudança na aposentoria em discussão no Congresso Nacional, que estendem a regra de aumento do salário mínino ao benefício, e disse que prejudicam o ajuste fiscal e só jogam o ônus do veto para a Presidência da República.
"Não adianta ficar falando em impeachment e ficar discutindo questões dentro do Congresso Nacional que infelizmente a gente tem visto. Algumas medidas sendo votadas botando o ônus para a presidente vetar. Isso não ajuda. Mexer com aposentadoria hoje, que é o maior déficit dentro dos governos, só prejudica o ajuste dos estados, municípios e do governo."
O governador defendeu que a presidente Dilma Rousseff vete a alteração, argumentando que é preciso ter uma fonte de financiamento. "Sei que o aposentado lutou e contribuiu, mas onde arranja [esse recurso]?".
Com Agência Brasil