Depois de enviar pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) de quebra de sigilo bancário e fiscal contra o senador Fernando Collor (PTB/AL), em maio passado, a Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça-feira, mandado de busca e apreensão na casa em Brasília do senador e ex-presidente da República (1990/1992), que renunciou ao cargo antes de sofrer processo de impeachment. Os policiais também estão na TV Gazeta, afiliada da TV Globo em Alagoas, que pertence à família de Collor.
O senador alagoano é investigado pela Operação Lava-Jato por suspeita de participação no esquema de corrupção instalado na Petrobras. O principal operador do esquema, o doleiro Alberto Youssef, que se encontra preso em Curitiba, no Paraná, disse em delação premiada ter feito “vários depósitos” em nome de Collor. O senador também foi citado pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, em seu depoimento à Justiça.
Pessoa foi preso em novembro do ano passado, com executivos e empresários, na sétima fase da Lava-Jato. Chegou a ficar numa cela da Polícia Federal em Curitiba, mas, desde o mês passado, cumpre prisão domiciliar em São Paulo com utilização de uma tornozeleira eletrônica.
Senadores
Em Brasília, estão entre os políticos alvo das ações da PF, nesta terça-feira, além do senador Fernando Collor, os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Estão sendo realizadas buscas nas residências dos investigados, endereços funcionais, escritórios de advocacia e sede das empresas vinculadas aos políticos.
Operação Politéia
Os mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça contra o senador Fernando Collor fazem parte de operação deflagrada pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, e batizada de Operação Politéia. O objetivo é o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a seis processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava-Jato, de acordo com o site do órgão.
Segundo a PF, Os mandados, que foram expedidos pelos ministros Teori Zawascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (12), Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação.
As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos. Foram autorizadas apreensões de bens que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa.
As medidas decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal nas investigações que tramitam no Supremo. Elas têm como objetivo principal evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.
Os investigados, na medida de suas participações, respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude a licitação, organização criminosa, entre outros.
O nome da nova operação, Politéia, em grego, foi inspirado no livro "A República", de Platão, que faz referência a uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção, diz a PF.
O senador alagoano é investigado pela Operação Lava-Jato por suspeita de participação no esquema de corrupção instalado na Petrobras. O principal operador do esquema, o doleiro Alberto Youssef, que se encontra preso em Curitiba, no Paraná, disse em delação premiada ter feito “vários depósitos” em nome de Collor. O senador também foi citado pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, em seu depoimento à Justiça.
Pessoa foi preso em novembro do ano passado, com executivos e empresários, na sétima fase da Lava-Jato. Chegou a ficar numa cela da Polícia Federal em Curitiba, mas, desde o mês passado, cumpre prisão domiciliar em São Paulo com utilização de uma tornozeleira eletrônica.
Senadores
Em Brasília, estão entre os políticos alvo das ações da PF, nesta terça-feira, além do senador Fernando Collor, os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Estão sendo realizadas buscas nas residências dos investigados, endereços funcionais, escritórios de advocacia e sede das empresas vinculadas aos políticos.
Operação Politéia
Os mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça contra o senador Fernando Collor fazem parte de operação deflagrada pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, e batizada de Operação Politéia. O objetivo é o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a seis processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava-Jato, de acordo com o site do órgão.
Segundo a PF, Os mandados, que foram expedidos pelos ministros Teori Zawascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (12), Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação.
As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos. Foram autorizadas apreensões de bens que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa.
As medidas decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal nas investigações que tramitam no Supremo. Elas têm como objetivo principal evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.
Os investigados, na medida de suas participações, respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude a licitação, organização criminosa, entre outros.
O nome da nova operação, Politéia, em grego, foi inspirado no livro "A República", de Platão, que faz referência a uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção, diz a PF.