O maior montante apreendido - R$ 3,67 milhões - estava em um 'cofrão', conforme definição dos agentes, no escritório do empresário Carlos Alberto Santiago, o Carlinhos, dono da rede de postos de combustíveis Aster Petróleo. Ele é suspeito de ter intermediado propina de 1% para Collor sobre um contrato de R$ 300 milhões na BR Distribuidora.
Carlos Alberto teve três endereços vasculhados pela PF nesta terça-feira. Em 2002, ele foi citado na CPI dos Combustíveis da Assembleia Legislativa de São Paulo.
A reportagem não conseguiu contato com o empresário nesta terça-feira.
A PF deflagrou, hoje, a Operação Politéia, que mira em políticos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Entre os alvos está o senador Fernando Collor (PMDB-AL) que, nas últimas semanas, tem dirigido ataques à Procuradoria-Geral da República.
Os agentes federais cumprem 53 mandados de busca e apreensão envolvendo Collor, os senadores Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), além do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) e o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). As medidas foram requeridas por Janot..