Brasília - Durante encontro com jornalistas na manhã desta quinta-feira o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), admitiu que está consultando juristas - além de assessores da Casa - sobre o pedido de impeachment apresentado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e que pretende ter uma opinião sobre o assunto em 30 dias. "Não pode acontecer com o Brasil o que aconteceu com o Paraguai. O Brasil não é o Paraguai", concluiu.
"Só posso falar com fato real. Na tese, minha posição é que o impedimento tem de ser tratado na Constituição e não como recurso eleitoral", observou.
Neste aspecto, o presidente da Câmara considerou que o pronunciamento do Tribunal de Contas da União sobre as pedaladas fiscais deveria ser técnico e está sendo supervalorizado. "A decisão é política", comentou o peemedebista. Ele lembrou que quem aprova contas do governo é o Congresso e que, na primeira semana de agosto, pretende colocar na pauta de votações as prestações de contas aptas para o plenário.