A decisão de Cunha acontece depois que o lobista Julio Camargo, um dos delatores da Operação Lava-Jato, dizer em depoimento à Justiça Federal do Paraná que o presidente da Câmara pressionou para pagamento de propina no valor de US$ 5 milhões por contrato da Petrobras.
Cunha rebateu a acusação e disse que Camargo foi obrigado a mentir pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O presidente da Câmara alega que, por ter foro privilegiado, o depoimento do lobista não poderia ter sido concedido ao juiz Sergio Moro, em Curitiba, tornando-se, assim, ilegal. “Janot está claramente agindo em conluio com Dilma e o PT. Alguém precisa dizer basta! É um movimento político para acuar o Congresso.”
Em reposta ao governo, Cunha disse para a revista Época que vai mandar instalar duas CPIs na Câmara. A primeira para investigar os fundos de pensão e a outra para apuras as denuncias de desvios de dinheiro no BNDES..