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Estado de Minas

Cunha diz que relações com o governo Dilma estão rompidas após acusação de propina

Presidente da Câmara acusa a presidente e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de orquestrarem movimento político para acuar o Congresso


postado em 17/07/2015 00:32 / atualizado em 17/07/2015 01:59

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve anunciar na manhã desta sexta-feira o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff. “Não há mais volta. A partir de hoje, minhas relações com o governo estão rompidas”, disse Cunha, segundo a reportagem publicada no site da revista Época, na noite dessa quinta-feira.

A decisão de Cunha acontece depois que o lobista Julio Camargo, um dos delatores da Operação Lava-Jato, dizer em depoimento à Justiça Federal do Paraná que o presidente da Câmara pressionou para pagamento de propina no valor de US$ 5 milhões por contrato da Petrobras.

Cunha rebateu a acusação e disse que Camargo foi obrigado a mentir pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O presidente da Câmara alega que, por ter foro privilegiado, o depoimento do lobista não poderia ter sido concedido ao juiz Sergio Moro, em Curitiba, tornando-se, assim, ilegal. “Janot está claramente agindo em conluio com Dilma e o PT. Alguém precisa dizer basta! É um movimento político para acuar o Congresso.”

Em reposta ao governo, Cunha disse para a revista Época que vai mandar instalar duas CPIs na Câmara. A primeira para investigar os fundos de pensão e a outra para apuras as denuncias de desvios de dinheiro no BNDES.


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