Rio de Janeiro - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse nesta sexta-feira que é "solidário" à presidente Dilma Rousseff e defendeu a "governabilidade" como necessária para enfrentar a crise econômica. Ressaltando que falava em seu nome, e não do PMDB, o governador recusou-se a comentar sobre o rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo e sobre eventuais divergências internas no partido.
O governador também citou a responsabilidade do Congresso na aprovação de medidas. "Sair dessa crise é dever de todos nós, que somos governantes ou parlamentares", disse Pezão, que também pregou a união como estratégia para combater a crise econômica, apesar da crise política.
"A briga, a divergência, tem que deixar para a hora propícia dos palanques. A gente já passou. A gente tem que trabalhar, tem que governar, tem salários a pagar, tem segurança para fazer, professor tem que dar aula, a saúde tem que funcionar. A população não pode pagar esse preço", afirmou Pezão.