Em nota disparada pela própria Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), às 14h31, o Planalto informou que "imediatamente" depois do encontro com Cristina "haverá declaração à imprensa" e chegou inclusive a impor o acesso restrito de uma equipe por veículo de comunicação" ao local.
Questionados pela reportagem sobre o motivo para o cancelamento da declaração à imprensa, auxiliares palacianos limitaram-se a dizer que a decisão foi tomada pelas duas presidentes.
O Planalto também cancelou, sem apresentar justificativas, a declaração à imprensa de Dilma no Palácio Itamaraty, marcada para as 13h30, depois da sessão plenária da cúpula do Mercosul.
Ao evitar a imprensa, Dilma se livra de questionamentos sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato e das declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que declarou guerra ao Planalto. Ele disse que o governo sempre o viu como "pedra no sapato" e prometeu levar o PMDB para a oposição..