"O PMDB não sai do governo se não tiver manifestação popular. Teremos uma manifestação dia 16 de agosto e o partido só sairá do governo se o povo for para a rua. Agora nós vamos intensificar as discussões sobre esse assunto", afirmou.
Com relação às declarações dadas nesta sexta-feira, 17, pelo presidente da Câmara, que anunciou rompimento pessoal com o governo Dilma, Forte disse que Cunha amenizou sua fala após a movimentação interna do partido. "Inicialmente, ele iria realizar seu pronunciamento em nome do partido, mas conversamos com ele, transformando sua fala em uma declaração pessoal. Cunha sabe fazer o contraponto, mas não pode colocar uma decisão individual como se fosse coletiva."
O deputado defendeu a permanência de Cunha à frente da presidência da Câmara. Segundo Forte, não há motivação para ele deixar o cargo. "Tem que se respeitar a democracia.
Com relação ao posicionamento do vice-presidente Michel Temer, Forte disse que este representa o partido e é a liderança da legenda. "Nossa visão crítica é desde 2012 e o Temer nos ajuda muito. Nós não podemos despolitizar a base porque isso é ruim."
Questionado sobre as investigações da Lava Jato que acabaram envolvendo o nome de Eduardo Cunha, Forte argumentou que ninguém conhece o processo e defendeu o direito de defesa de todos..