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Estado de Minas

Temer diz em Nova York que combate à corrupção no Brasil está sendo feito às claras


postado em 20/07/2015 14:40

O vice-presidente do Brasil, Michel Temer, afirmou em uma apresentação para investidores e pessoas do meio acadêmico dos Estados Unidos nesta segunda-feira que o combate à corrupção no país está sendo feito "às claras".

"O que importa não é a existência da corrupção, o que importa é o combate à corrupção, que está sendo feito às claras, nada subterrâneo", disse ele, destacando que organismos, como a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário, estão trabalhando e funcionando com "toda tranquilidade e independência". "Estamos passando por um momento de depuração", afirmou Temer.

Em sua apresentação, que durou quase uma hora, Temer destacou diversas vezes que o Brasil não passa por uma crise institucional, que é "a mais grave das crises". "Vivemos em um clima de absoluta estabilidade institucional. O Brasil tem pluralidade extraordinária, onde se vive uma liberdade e um enaltecimento das instituições democráticas", disse ele.

Logo no início de sua apresentação, o vice-presidente destacou que o País não enfrenta no momento nem uma crise política nem uma crise econômica. "No Brasil não temos crise política porque temos apoio muito grande do Congresso", disse Temer. "Em um sistema democrático a interação dos poderes do Estado é fundamental para a sustentação dos poderes da democracia."

Temer também minimizou a piora da situação da atividade econômica no País durante sua apresentação. "Crise econômica eu diria que também não temos. O que há é uma necessidade de reacomodação da economia." O vice-presidente afirmou que o Brasil está crescendo "politicamente, democraticamente e economicamente" e ressaltou que até há pouco tempo o país era devedor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e, além de ter saldado as dívidas, tem reservas internacionais na casa dos US$ 370 bilhões.

Ainda em sua apresentação, Temer falou da redução da pobreza no País, com muitas pessoas migrando para a classe média, o que por sua vez gerou descontentamento por serviços inadequados em transporte público e outros segmentos. "As pessoas começam a perceber que devem receber melhores serviços do poder público e do setor privado e começaram a exigir maior eficiência. Não devemos nos infringir contra isso, ao contrário, devemos comemorar.


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