Brasília - O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) afirmou que, se os protestos de ruas previstos para o dia 16 de agosto ecoarem os resultados negativos da pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 21, sobre a gestão da presidente Dilma Rousseff, será "nitroglicerina". Segundo a sondagem, a avaliação positiva do governo é de apenas 7,7% e 62,8% dos entrevistados se disseram a favor do impeachment da presidente.
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Popularidade da presidente Dilma Rousseff cai para 7,7%, diz pesquisa CNT/MDAAvaliação negativa do governo Dilma sobe de 64,8% para 70,9%, diz CNT/MDA62,8% são favoráveis ao impeachment de Dilma, diz pesquisaO peemedebista admitiu que a mistura desses fatores pode levar à "exclusão" da presidente. Ele afirmou que isso poderá ocorrer, se houver uma rejeição pelo Tribunal de Contas da União (TCU) das contas do governo do ano passado, levando à abertura de um processo de afastamento de Dilma no Congresso. "As variáveis da equação estão muito fortes. O Brasil não é um país para ficar sangrando por 3 anos e meio", destacou.
Questionado se esse quadro é motivo suficiente para afastá-la, o peemedebista respondeu que é o povo, neste caso, a opinião pública, que está se afastando dela. E completou: "Acho que nenhum político quer se afastar da opinião pública. Se afastar da Dilma é se aproximar do povo." Para ele, a fórmula de distribuir cargos e emendas para acalmar a base aliada, quando o governo não reage, não tem adiantado mais.
Vieira Lima - um peemedebista que esteve alinhado com a oposição no Congresso na gestão da petista - disse que seu partido "não tem a obrigação" de dar sustentação política a uma presidente com baixo índice de aprovação.