O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teve encontro de quase uma hora com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para falar sobre o pedido encaminhado à Corte para suspender a ação penal que corre no Paraná e tem como réu o lobista Júlio Camargo. Em depoimento prestado na última semana, Camargo revelou ter recebido informações de que o peemedebista pressionou o "operador" do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, Fernando Soares, para receber US$ 5 milhões.
Pessoalmente, Cunha reiterou a Lewandowski a reclamação formal apresentada contra Moro, condutor da Lava-Jato. "Não cabia nem ao Ministério Público fazer inquirições nem ao juiz tomar esse depoimento", justificou o advogado do peemedebista, Antônio Fernando. A audiência com o presidente do Supremo foi solicitada por Cunha, que deixou o Tribunal sem falar com os jornalistas.