Rio de Janeiro - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cinco dias depois de anunciar o rompimento com o governo, disse que "não tem condição" de o PMDB continuar aliado à presidente Dilma Rousseff até 2018 e então anunciar candidatura própria à Presidência da República.
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Cunha lembrou que o PMDB-RJ ficou dividido em 2014. Pezão apoiou a reeleição da presidente Dilma e o presidente regional do partido, Jorge Picciani, liderou movimento em favor da candidatura do tucano Aécio Neves. "Divergências são normais. Vou pregar no congresso do PMDB que o partido saia do governo. Não fiz (o rompimento com o governo) para ter apoio de quem quer que seja", afirmou Cunha.
Investigado na Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobras, Cunha minimizou o fato de seu nome ter sido citado em anotações do empreiteiro Marcelo Odebrecht, que está preso em Curitiba.