As 52 obras que estavam paradas e serão retomadas pelo Governo de Minas foram detalhadas nesta quarta-feira. O pacote, orçado em R$ 463 milhões, inclui a construção de hospitais, escolas, cadeias, estradas que, de acordo com a atual gestão, foram paralisadas no governo passado. Foi criado ainda o Plano Geral de Obras, a Câmara de Coordenação de Obras e o Grupo Executivo de Obras para cadastrar e monitorar a execução dos trabalhos.

 Belo Horizonte será contemplada com oito obras, entre elas a conclusão da restauração da Escola Estadual Barão do Rio Branco, na Savassi. As escolas Barão de Macaúbas e Pandiá Calógeras também constam na lista de obras retomadas, além da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
e a Rainha da Sucata (Museu de Mineralogia), ambos na Praça da Liberdade.

Ainda de acordo com o governo de Minas também estão garantidos recursos para a ampliação de cadeias públicas em Alfenas, Divinópolis, Itajubá e Montes Claros e de hospitais regionais de Governador Valadares e Teófilo Otoni. No total, serão retomadas 22 obras em estradas mineiras. As intervenções serão executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) e pelo Departamento de Obras Públicas (Deop-MG).

A expectativa da administração estadual é concluir, nos próximos quatro anos, todas as obras que estavam paralisadas. A esse número ainda serão acrescentados todas as prioridades definidas nos fóruns regionais.

O hospital de regional de Juiz de Fora, que não estava inicialmente contemplado, foi incluído pelo governador Fernando Pimentel na semana passada. A retomada da obra do hospital depende de análise e formalização do Termo de Cooperação Técnica com o DEOP. A previsão de conclusão é em dezembro de 2016.
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