A Polícia Federal pediu a transferência de 8 presos da 14º fase da Operação Lava-Jato - batizada de Erga Omnes - entre eles os presidentes da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, e o da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. A polícia argumenta que o espaço da custódia da superintendência da PF em Curitiba é para um determinado número de presos provisórios.
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Anotações de Marcelo Odebrecht relacionam Vaccari a obrasEquador anuncia auditoria em contratos públicos com OdebrechtEUA monitoram obras da Odebrecht no exterior e apontam sinais de corrupçãoSuíça encontra indícios de pagamento de propinas pela OdebrechtAs celas do presídio são "no mínimo 80% maiores" que as mais amplas celas da Superintendência da PF na capital paranaense. As visitas podem ser realizadas às sextas-feiras, "no período vespertino, no pátio do complexo".
Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo estão presos desde 19 de junho. Seus advogados afirmam que eles não têm envolvimento com o esquema de corrupção instalado na Petrobras. O Complexo Médico-Penal já abriga outros investigados e réus da operação.
Segundo a PF, o excesso de detidos fragiliza a segurança em sua custódia. O pedido é para que os presos sejam levados para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense - sede das investigações da Lava-Jato.
Quem vai decidir se Marcelo Odebrecht, Otávio Marques de Azevedo e os outros executivos ligados à Odebrecht e à Andrade Gutierrez serão transferidos é o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Lava-Jato..