A Assembleia Geral do Sindijus do Distrito Federal está reunida na tarde desta quarta-feira e deve deliberar pela continuidade e intensificação da greve dos servidores do Judiciário, após o veto integral da Presidência da República ao projeto aprovado no Congresso que reajustava em até 78,56% os salários da categoria. As lideranças do movimento prometem "uma caça à presidente Dilma" para protestarem contra o veto presidencial.
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Servidores do Judiciário prometem "caça" à presidente em protesto contra vetoEm veto de reajuste do Judiciário, Dilma alega impacto financeiro de R$ 25,7 biDilma veta projeto que reajusta salários do JudiciárioJudiciário mantém greve contra veto de Dilma ao reajuste salarialSegundo ele, mais de 30 sindicatos em todo o País estão se reunindo hoje e devem deliberar pela intensificação da paralisação. De acordo com o coordenador-geral, os diretores de praticamente todos esses sindicatos encaminharão pela endurecimento da greve, com uma paralisação maior nas atividades de oficiais de justiça e com a distribuição apenas de processos urgentes que, se ficarem parados, possam acarretar a sua prescrição.
"A autonomia do Judiciário está sendo atacada e os nossos salários estão sem aumento há nove anos. As razões do veto da presidente são uma agressão à nossa inteligência. Não é possível que a presidência justifique que um projeto originado no próprio âmbito do Judiciário seja inconstitucional. O governo nem mesmo negociou uma alternativa, apenas vetou o projeto", disse o sindicalista.
Além da promessa de "caça" à presidente Dilma e da exigência do posicionamento de Lewandowski, os servidores também prometem pressionar deputados e senadores pela derrubada do veto presidencial..