No primeiro semestre de 2015 o Executivo Federal aplicou 266 penalidades de expulsão a servidores públicos. Conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (22) pela Controladoria-Geral da União (CGU), a corrupção é causa de 59% das expulsões neste ano. O balanço considera os estatutários do Poder Executivo Federal, ou seja, submetidos ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais.
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Força-tarefa do governo de Minas demite 126 servidores por irregularidades CGU tem novos critérios para fiscalizar recursos repassados a municípiosAlém de corrupção, outras razões para expulsões de servidores na primeira metade deste ano foram abandono de cargo, falta de assiduidade ou acumulação ilícita de cargos; atuação de forma desidiosa; e participação em gerência ou administração de sociedade privada.
Desídia é o desleixo no trabalho, com problemas como pouca produção, atrasos frequentes e faltas injustificadas ao serviço. No âmbito da Administração Pública Federal, houve expulsões em todos as Estados no primeiro semestre de 2015, menos em Sergipe e no Piauí.
Desde 2003, foram aplicadas 5.390 punições expulsivas a servidores. As penalidades foram aplicadas pelos órgãos da Administração Pública Federal. Os dados não incluem os empregados de empresas estatais - como Caixa Econômica Federal, Correios e Petrobras, entre outras.
Conforme o tipo de infração cometida, a pessoa que foi alvo da pena não poderá ocupar cargo público pelo prazo de cinco anos. Poderá, inclusive, ficar impedida de retornar ao serviço público.