Os servidores federais do Judiciário decidiram ontem manter a greve, deflagrada mês passado, em protesto contra o veto da presidente Dilma Rousseff ao Projeto de Lei Complementar 28 (PLC 28) que concedia reajuste salarial 53% e 78,56%, de forma escalonada até 2017, e sem aumento para os magistrados. O argumento do governo para o veto foi a estimativa de um impacto de cerca de R$ 25,7 bilhões nos cofres públicos que o aumento causaria. “Um impacto dessa magnitude é contrário aos esforços necessários para o equilíbrio fiscal na gestão de recursos públicos”, afirmou a governo em justificativa enviada ao Senado.
A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Fenajufe) contesta o número e diz que o impacto é de R$ 10 bilhões e que o aumento é necessário para recompor a inflação de 49%, acumulada desde 2004. Alega ainda que o aumento de 78% vale apenas para os auxiliares administrativos do Judiciário, que são em número reduzido, já que esses servidores têm sido nos últimos tempos substituídos por funcionários terceirizados.
Ricardo Ponciano, um dos diretores da Fenajufe, disse que a categoria vai procurar os senadores e os deputados para tentar obter apoio para derrubada do veto, que tem de ser analisado pelas duas casas. Segundo ele, todos os estados e também o Distrito Federal vão permanecer em greve, que já conta com a adesão de cerca de 60% dos 120 mil servidores em todo o país. Ponciano informou também que a categoria vai retomar a discussão da proposta de aumento com o Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por negociar esse assunto com o Executivo e o Legislativo.
Alexandre Magno, dirigente da Fenajufe e também do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal de Minas Gerais (Sitraemg), disse que os argumentos da presidente para o veto não são verdadeiros. Segundo ele, o STF encaminhou em 2014 a proposta de aumento para o orçamento do Judiciário de 2015, mas ela foi vetada pelo próprio governo.
Em Minas, são quase 10 mil servidores federais do Judiciário. Ontem, de acordo com Alexandre Magno, os servidores do estado decidiram manter as paralisações e prometem fazer atos diários para pressionar o Congresso pela derrubada do veto. Eles também estão organizando atos e manifestações em Brasília, a partir do dia 5, quando termina o recesso parlamentar. “Não é de hoje que esse governo divulga dados irreais”, critica o dirigente.
A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Fenajufe) contesta o número e diz que o impacto é de R$ 10 bilhões e que o aumento é necessário para recompor a inflação de 49%, acumulada desde 2004. Alega ainda que o aumento de 78% vale apenas para os auxiliares administrativos do Judiciário, que são em número reduzido, já que esses servidores têm sido nos últimos tempos substituídos por funcionários terceirizados.
Ricardo Ponciano, um dos diretores da Fenajufe, disse que a categoria vai procurar os senadores e os deputados para tentar obter apoio para derrubada do veto, que tem de ser analisado pelas duas casas. Segundo ele, todos os estados e também o Distrito Federal vão permanecer em greve, que já conta com a adesão de cerca de 60% dos 120 mil servidores em todo o país. Ponciano informou também que a categoria vai retomar a discussão da proposta de aumento com o Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por negociar esse assunto com o Executivo e o Legislativo.
Alexandre Magno, dirigente da Fenajufe e também do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal de Minas Gerais (Sitraemg), disse que os argumentos da presidente para o veto não são verdadeiros. Segundo ele, o STF encaminhou em 2014 a proposta de aumento para o orçamento do Judiciário de 2015, mas ela foi vetada pelo próprio governo.
Em Minas, são quase 10 mil servidores federais do Judiciário. Ontem, de acordo com Alexandre Magno, os servidores do estado decidiram manter as paralisações e prometem fazer atos diários para pressionar o Congresso pela derrubada do veto. Eles também estão organizando atos e manifestações em Brasília, a partir do dia 5, quando termina o recesso parlamentar. “Não é de hoje que esse governo divulga dados irreais”, critica o dirigente.