Brasília - A defesa de Marcelo Odebrecht, preso na Operação Lava-Jato desde junho, entrou nessa quarta-feira, 22, com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Devido ao período de recesso do Poder Judiciário, o pedido liminar deverá ser analisado pelo presidente da Corte, Francisco Falcão, que está no plantão do Tribunal.
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Entre as provas que levaram à prisão de presidente da Odebrecht está uma troca de e-mail entre ele, um executivo da Braskem e três executivos da empreiteira. Além de Marcelo permanecem presos outros ex-diretores da construtora: Márcio Faria, Rogério Araújo e Alexandrino Alencar. Todos foram presos na 14ª fase da Operação Lava-Jato.
Investigadores apontam que o documento apreendido na sede da Odebrecht em novembro de 2014 indica que Marcelo Odebrecht sabia e tinha poder de decisão no esquema de sobrepreço em contratos de afretamento e operação de sondas.
Os e-mails fazem referência à colocação de sobrepreço de US$ 25 mil por dia no contrato com a Petrobras. Além do e-mail, foram consideradas menções de delatores sobre o suposto envolvimento do ex-presidente da Odebrecht no esquema de desvios da estatal, além de outras provas..