O advogado Edson Ribeiro, defensor de Nestor Cerveró, declarou que a acusação do Ministério Público Federal "é totalmente divorciada das provas dos autos". "A prova dos autos é no sentido da absolvição de Nestor Cerveró. O próprio delator Julio Camargo declarou que nunca ofereceu, nem nunca deu dinheiro para Cerveró. O próprio delator isenta de responsabilidade Nestor Cerveró e atribui ao deputado Eduardo Cunha o destinatário final", disse.
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O criminalista Nélio Machado, que defende Fernando Baiano, disse que não havia lido a integra das 115 páginas das alegações finais da Procuradoria, mas afirmou: "As alegações do Ministério Público Federal serão refutadas em todos os seus aspectos. A acusação é absolutamente inconsistente. Se houver juiz que atue com isenção a absolvição é inevitável. No entanto, pelo que tenho visto na atuação do magistrado da 13.ª Vara Federal (juiz Sérgio Moro), eu tenho notado uma certa inclinação manifesta pelo Ministério Público Federal.
O advogado Antônio Figueiredo Basto, defensor do doleiro Alberto Youssef, disse que ainda está fazendo um estudo dos termos da acusação. A advogada de Julio Camargo, Beatriz Catta Preta, renunciou à causa..