(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Procuradoria atribui à Odebrecht propinas de R$ 389 milhões

Segundo investigação, as transações ilícitas lavaram R$ 1 bilhão por meio de repasses de valores da Odebrecht a offshores de intermediários e beneficiários das propinas.


postado em 24/07/2015 20:19 / atualizado em 24/07/2015 21:00

O Ministério Público Federal afirma que rastreou 56 atos de corrupção e 136 de lavagem de dinheiro por parte da Odebrecht, maior empreiteira do país, cujo presidente, Marcelo Bahia Odebrecht, está preso desde 19 de junho. Ele foi denunciado nesta sexta-feira, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ao todo, segundo a força-tarefa da Operação Lava-Jato, a Odebrecht distribuiu R$ 389 milhões em propinas para ex-diretores da Petrobras, Paulo Roberto Costa (Abastecimento), Jorge Luiz Zelada (Internaconal), Renato Duque (Serviços) e Nestor Cerveró (Internacional) por meio de deslocamento de valores por offshores e contas na Suíça.

As transações ilícitas, ainda de acordo com o Ministério Público Federal, lavaram R$ 1 bilhão, por meio de repasses de valores da Odebrecht para uma teia de offshores de intermediários e beneficiários das propinas.

A denúncia no caso Odebrecht atinge, além de seu presidente, cinco executivos, três operadores de propinas e, ainda, os próprios supostos beneficiários da rede de corrupção, os quatro ex-diretores da estatal petrolífera.

Os procuradores da Lava-Jato apontam que o ressarcimento buscado em relação à Odebrecht é de R$ 6,7 bilhões.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)