Brasília, 26 - Cerca de cinquenta pessoas estão reunidas neste domingo, 26, em frente à Biblioteca Nacional de Brasília para reivindicar a reprovação das contas da presidente Dilma Rousseff de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A vigília está sendo organizada pela União dos Movimentos de Brasília, que agrega pelo menos três grandes grupos, o Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC), o Movimento Brasil e o Movimento Limpa Brasil. De acordo com o líder do protesto, Aldo Júlio, a intenção é fazer esse movimento nacionalmente, em todas as capitais do País, com manifestações semelhantes.
Na praça da biblioteca, que fica na área central da capital, perto da Esplanada dos Ministérios, os organizadores projetam slides com alguns dizeres, entre eles #foraDilma, #foraPT, #PT nunca mais e 'Brasil está gritando: chega de roubalheira, TCU diga não às pedaladas de Dilma'.
Para a projeção do vídeo, os manifestantes não precisaram de autorização da biblioteca como ocorreu na sede TCU, onde protestos contra as "pedaladas fiscais" ocorrem na última sexta-feira e nesse sábado, 25. De acordo com Júlio, no primeiro dia do movimento, a intenção foi passar um recado direto aos ministros o TCU. "Levamos um caixão e fizemos o enterro do TCU, inclusive com uma placa: TCU aqui jaz!?" Na ocasião, de acordo com ele, o grupo era menor apenas para mostrar que a população está insatisfeita. "Se não reprovarem as contas, para que existir o TCU depois de tantas evidências de pedaladas?", questionou o líder.
Júlio acrescentou que, como a simbologia já havia sido feita no TCU nos dias anteriores, decidiram realizar neste domingo o terceiro dia de manifestação num local que costuma agregar mais pessoas, até mesmo turistas. Alguns skatistas que usam a praça para praticar o esporte engrossam o grupo, que neste momento acende velas com o alerta: SOS TCU. Há no chão da praça também uma Bandeira do Brasil e uma faixa com a frase: PT + 4 anos de corrupção.
O protesto em Brasília começou por volta das 19 horas e deve seguir por mais meia hora, segundo Júlio.