São Paulo - Os governadores estão dispostos a conversar com a presidente Dilma Rousseff porque estão preocupados com o reflexo da crise econômica nas contas públicas. Eles, no entanto, reivindicam o protagonismo no debate com o governo federal.
Leia Mais
Planalto pedirá apoio de Estados em julgamento das 'pedaladas' no TCUImpeachment volta para a agenda parlamentarContas de governos na lista de prioridade na volta do recesso parlamentarDilma reúne governadores para recuperar credibilidadeGovernador do MS não teme que reprovação de contas de Dilma crie efeito cascataPlanalto revê convite aos governadores após ameaça de boicoteNa primeira leva de comerciais, lideranças do PSDB atacam o governo DilmaDilma, Temer e ministros traçam estratégia para unificar base no CongressoDilma reúne coordenação política antes de encontro com governadoresOposição
Durante o 11° Fórum da Amazônia Legal, realizado semana passada, em Manaus, essa demanda marcou o discurso da maioria dos gestores presentes, especialmente os da oposição. O mais veemente foi Simão Jatene (PSDB), do Pará. "Não dá mais para os 27 governadores serem simples espectadores de um cenário dramático que está nos levando a um final nada feliz", disse ele ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Outros tucanos, como o governador paulista, Geraldo Alckmin, seguem na mesma linha: se mostram dispostos a dialogar, mas também reivindicam mais espaço no diálogo com o governo.
Segundo o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o debate no Congresso está "contaminado". "A temperatura só vai diminuir quando tivermos um acordo das principais lideranças do País e isso passa pelos governadores", diz ele.
.