Prevista para ir ao ar nesta semana, a primeira leva de inserções partidárias do PSDB vai se concentrar em ataques realizados pelas principais lideranças do partido contra o governo Dilma Rousseff. Inicialmente está programada a veiculação de seis comerciais, de 30 segundos, previstos para ir ao ar em cadeia nacional de TV nesta terça-feira (28), quinta-feira e sábado.
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Dilma, Temer e ministros traçam estratégia para unificar base no CongressoDilma reúne coordenação política antes de encontro com governadoresPreocupação de governadores com contas públicas ajudará diálogo com DilmaAlckmin e Azambuja defendem direito do PSDB de participar de protestosPSDB usará inserções na TV em apoio a protestos contra DilmaDilma lança site para ouvir população sobre ações do governoDilma exige que ministros enquadrem bancadas para barrar impeachmentNos comerciais desta semana, se revezam o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves (MG), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o senador José Serra (SP), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e lideranças do partido no Congresso. As imagens, colocadas em preto em branco, foram registradas na última convenção do PSDB, realizada em julho, em Brasília.
"O cenário adiante, infelizmente, sinaliza que estão comprometido e em risco os principais avanços que os brasileiros duramente conquistaram nas últimas duas décadas", diz Aécio em trecho do vídeo. "Esse Brasil, que nos é apresentado diariamente, não supera os limites estreitos de uma propaganda enganosa, movida pela fragilidade de resultados", afirma o senador em outro trecho.
Fernando Henrique Cardoso, que tem evitado aproximação com integrantes da cúpula do PT e do Palácio do Planalto, afirma que eles "não sabem governar" e ressalta a atual "desmoralização do sistema político". "Precisamos assistir esse Brasil outra vez com a cara que sempre teve, com a cara de decência, de simplicidade".
No trecho destinado a Serra, o senador fala sobre alguns aspectos da crise econômica atual. "Cresce o déficit, a inflação se mantém alta, o emprego cai. Entramos num ciclo vicioso infernal, aquele que o governo nos meteu", diz o tucano.