O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), pediu aos assessores da Câmara que avaliem se a comissão pode investigar também a Eletronuclear, novo alvo da Operação Lava-Jato.
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Novo delator confessa repasse de R$ 765 mil para almirante da EletronuclearConselho de administração da Eletronuclear se reúne nesta sexta-feira no RioEngenheiro preso na Lava-Jato criou programa nuclear brasileiro nos anos 70É a primeira vez que a operação foi além da Petrobras e dos contratos com as empreiteiras e chegou ao setor elétrico. O foco desta fase, chamada de Radioatividade, é a suspeita de corrupção em contratos para a construção da Usina Nuclear de Angra 3.
A dúvida de Motta é se o escopo da CPI está limitado regimentalmente ao esquema de corrupção na Petrobras, ao superfaturamento nas obras de refinarias no Brasil e à Sete Brasil.
Questionamento semelhante foi levantado pelo PT, quando no início dos trabalhos quis ampliar as investigações para o governo Fernando Henrique Cardoso, mas acabou esbarrando na ementa de criação da comissão, que restringia a atuação ao período de 2005 a 2015. "Temos de saber da possibilidade de adentrar em outra área ou não", disse Motta..