A presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta quinta-feira aos governadores que a queda da arrecadação e a crise são transitórias e que o momento exige sacrifício e responsabilidade fiscal. “Nós não temos como ampliar os gastos de forma expressiva. A saída é fazer mais com o que temos”, disse, chamando para a necessidade da cooperação federativa. A presidente, que abriu a reunião no Palácio da Alvorada, ainda alertou os representantes do Executivo dos 26 estados e do Distrito Federal que algumas medidas no Congresso podem causar "grave impacto" nas contas públicas.
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Estão no encontro com os governadores os titulares da Fazenda, Joaquim Levy; Planejamento, Nelson Barbosa; Justiça, José Eduardo Cardozo; Casa Civil, Aloizio Mercadante; Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva; Aviação Civil, Eliseu Padilha; Integração Nacional, Gilberto Occhi; Cidades, Gilberto Kassab; Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, e da Saúde, Arthur Chioro.
Pacto contra homicídios
Dilma também convocou os governadores para atuarem juntos em um pacto para redução dos homicídios. "Uma área que sei que todos aqui têm preocupação com ela é a Segurança Pública.
Impeachment
Diante de ameaças de impeachment, a presidente mandou um recado para os presentes. Disse que todos têm um patrimônio em comum: o fato de terem sido eleitos pelo voto democrático e popular. E destacou que todos assumiram um compromisso perante os eleitores para governar até 2018.
Ao finalizar o seu pronunciamento, Dilma disse que tem humildade para reconhecer os erros e para ouvir sugestões. A presidente disse que, como governante, é alvo de "injustiças" mas que sabe "suportar a pressão".