A decisão do Brasil de não se candidatar a mais um mandato foi alvo de críticas por parte de ONGs. “O Brasil teria direito a apresentar candidatura agora e optou por não o fazer. Seria bom ver o Brasil cada vez mais ativo na agenda internacional de direitos humanos e a decisão de não ser membro do principal órgão internacional dedicado ao tema vai na contramão disso”, declarou Camila Asano, coordenadora de Política Externa da Conectas Direitos Humanos.
O Itamaraty garante que vai continuar ativo, mesmo fora do Conselho. “Em 2016, mesmo sem mandato no Conselho, o Brasil se manterá ativo no foro por meio de pronunciamentos e manifestações, coordenação e concertação de posições com os países-membros, o apoio e copatrocínio de resoluções, circulação de documentos, promoção de eventos paralelos às sessões do Conselho, entre outras formas”, afirmou a chancelaria por meio de nota.
“Com a saída do Brasil do Conselho de Direitos Humanos, a região perde um protagonista de peso”, afirmou Iradj Eghrari, diretor da Comunidade Bahá’í do Brasil.