Brasília - A informação da prisão do ex-ministro José Dirceu foi recebida pelo Palácio do Planalto horas antes de começar a reunião semanal do Conselho Político. Ao ser indagado se a comprovação do envolvimento do petista com propinas da Petrobras ainda em 2012 poderia levar a Lava Jato a se aproximar do Palácio do Planalto, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, negou e afirmou confiar na administração da presidente Dilma Rousseff.
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PF deflagra mais uma operação da Lava-Jato com prisão de José DirceuCondenado no mensalão, Dirceu passou oito meses na prisãoIrmão e ex-assessor de José Dirceu são presos na Lava-JatoCom prisão de Dirceu, senadores tucanos defendem investigação de Lula e DilmaPrisão de Dirceu liga Lula à Lava-Jato, diz deputado tucanoKassab diz que Brasil vive momento difícil e defende divergência na democraciaPresos em SP na nova etapa da Lava-Jato seguem para CuritibaCrime na Lava-Jato é "no atacado", diz ministro Marco Aurélio MelloO ministro da Defesa, Jaques Wagner, que também participou da entrevista depois da reunião do Conselho, afirmou que a prisão de Dirceu não foi tratada, mas todos os presentes já sabiam. Apesar de ressaltar que "não é contrário à investigação, até porque não se pode ser", Wagner revelou preocupação com o impacto das investigações na economia.
"Nós precisamos ter dois canais paralelos. As investigações seguem, mas o País também segue com suas empresas funcionando e a economia. O ambiente é que a gente tem que tentar melhorar para poder estimular investidores e a própria economia a crescer", disse o ministro da Defesa. "A gente dorme e acorda sempre com uma notícia dessas. Então, do ponto de vista empresarial, do ambiente e de negócios, essa é a minha preocupação maior.