Brasília - A informação da prisão do ex-ministro José Dirceu foi recebida pelo Palácio do Planalto horas antes de começar a reunião semanal do Conselho Político. Ao ser indagado se a comprovação do envolvimento do petista com propinas da Petrobras ainda em 2012 poderia levar a Lava Jato a se aproximar do Palácio do Planalto, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, negou e afirmou confiar na administração da presidente Dilma Rousseff.
"Nós confiamos muito na conduta da presidente Dilma. Em nenhum momento passa por nós nenhuma expectativa que se aproxime dela e de seu governo qualquer investigação", afirmou o ministro.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, que também participou da entrevista depois da reunião do Conselho, afirmou que a prisão de Dirceu não foi tratada, mas todos os presentes já sabiam. Apesar de ressaltar que "não é contrário à investigação, até porque não se pode ser", Wagner revelou preocupação com o impacto das investigações na economia.
"Nós precisamos ter dois canais paralelos. As investigações seguem, mas o País também segue com suas empresas funcionando e a economia. O ambiente é que a gente tem que tentar melhorar para poder estimular investidores e a própria economia a crescer", disse o ministro da Defesa. "A gente dorme e acorda sempre com uma notícia dessas. Então, do ponto de vista empresarial, do ambiente e de negócios, essa é a minha preocupação maior. Se a gente está precisando de uma retomada, você precisa ter um grau de estabilidade para que os investimentos ocorram normalmente".
"Nós confiamos muito na conduta da presidente Dilma. Em nenhum momento passa por nós nenhuma expectativa que se aproxime dela e de seu governo qualquer investigação", afirmou o ministro.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, que também participou da entrevista depois da reunião do Conselho, afirmou que a prisão de Dirceu não foi tratada, mas todos os presentes já sabiam. Apesar de ressaltar que "não é contrário à investigação, até porque não se pode ser", Wagner revelou preocupação com o impacto das investigações na economia.
"Nós precisamos ter dois canais paralelos. As investigações seguem, mas o País também segue com suas empresas funcionando e a economia. O ambiente é que a gente tem que tentar melhorar para poder estimular investidores e a própria economia a crescer", disse o ministro da Defesa. "A gente dorme e acorda sempre com uma notícia dessas. Então, do ponto de vista empresarial, do ambiente e de negócios, essa é a minha preocupação maior. Se a gente está precisando de uma retomada, você precisa ter um grau de estabilidade para que os investimentos ocorram normalmente".