O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB - RJ), comemorou a intenção do governo de reduzir o número de ministérios. Autor de proposta em discussão na Casa que reduz para 20 o total de pastas, Cunha disse apenas esperar que o corte não atinja apenas os ministérios comandados por outros partidos que não o PT.
Reportagem mostrou nesta segunda-feira que o governo considera reduzir o número de ministérios para dar sinais de austeridade.
Em entrevista no início da noite, Cunha negou que haja uma "pauta-bomba" para este semestre, como projetos que causam despesas ou constrangimentos para o governo. "Não tem pauta-bomba", disse. "Não queremos que o Brasil reduza seu grau de investimento", completou o peemedebista.
"Qualquer pauta colocada por mim passa por ter o consenso do colégio de líderes. Quando não há consenso, há sempre um requerimento para retirada de pauta e ele é aprovado. Não existe esse negócio que eu sou o dono da pauta, que eu faço a pauta de acordo com a (minha) vontade, que tem intuito de retaliar governo pela minha posição de alinhamento político ser diferente", afirmou.
A Câmara programou para esta quinta-feira, 6, a instalação da CPI do BNDES. A CPI dos fundos de pensão deve ser instalada na semana que vem. A partir desta terça-feira, 4, a Casa deve começar a discutir contas de governos anteriores. Se não for apresentado um pedido de urgência nesta semana, a votação dessas contas só começará na próxima semana.