O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB), afirmou na tarde desta terça-feira que o esforço dos ministros de estado em pregar a isenção da presidente Dilma Rousseff (PT) nos atos de corrupção denunciados na Petrobras expõe ainda mais a fragilidade do governo. Depois de reunião da cúpula do partido, o tucano afirmou que os desdobramentos da operação Lava-jato – em especial a prisão anteontem do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) – colocam o escândalo “muito perto” do Palácio do Planalto.
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Aécio diz que reunião entre governadores e Dilma não significa apoioAécio critica tentativa de aproximação de Dilma com governadoresPesquisa confirma repúdio dos brasileiros ao governo do PT, diz AécioPara Aécio, governo é cada vez mais 'refém da semana seguinte'Aécio afirmou ainda que, ao dizer na reunião com os governadores que seu mandato termina em 2018, Dilma “demonstra sua insegurança”. Segundo o tucano, a petista precisa fazer um mea-culpa e parar de creditar ao cenário internacional a crise pela qual passa o país.
O presidente do PSDB afirmou que está “pensando seriamente” em comparecer às manifestações de 16 de agosto que pedem o impeachment da presidente. Aécio disse, porém, que o partido será apenas participante e não quer se tornar protagonista dos atos. O tucano confirmou que o PSDB chamará a população a ir às ruas nas inserções partidárias que serão veiculadas nesta quinta-feira e no sábado.