Brasília - Antes de se reunir na manhã desta quarta-feira com líderes na Câmara e com ministros com força em seus partidos, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, criticou o que chamou de "arroubos políticos" que podem ter efeitos para perpetuidade do Estado. Segundo ele, o governo federal irá usar de todos os instrumentos disponíveis para evitar que interesses momentâneos possam prejudicar os planos da administração federal.
"Dentro da ética e da lealdade política, vamos usar todos os mecanismos republicanos para dialogarmos. Temos problemas a tratar e o governo já está tendo uma maior dedicação. A presidente mostra que quer um diálogo mais profundo", afirmou.
De acordo com Padilha, medidas que tragam problemas financeiros para o governo federal têm efeitos imediatos no financiamento de Estados e municípios uma vez que as principais obras tocadas pelos demais entes federativos acontecem com recursos do governo federal. "Se cortarmos o oxigênio financeiro federal, o primeiro a morrer asfixiado é o município. Além disso, em 2018, um novo governo assume e qualquer peso que a atual administração precise carregar acaba se tornando permanente e ficando para o próximo governo", acrescentou.