O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello chamou na manhã desta quinta-feira o Congresso Nacional à responsabilidade e afirmou que “não é hora de cuidar de políticas paroquiais”. Ao comentar as últimas votações dos deputados e senadores, em especial o primeiro ítem da “pauta-bomba” nesta quarta-feira, a Proposta de Emenda à Constitição que vincula os salários da Advocacia Geral da União (AGE) ao teto do STF, ele cobrou uma política de entendimento entre os parlamentares.
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Espero que acordos tenham sido espontâneos, diz Mello sobre delações da Lava-JatoMarco Aurélio Mello defende indicação de Luiz Fachin ao SupremoMinistro Celso de Mello elogia escolha de Fachin para o STFCrime na Lava-Jato é "no atacado", diz ministro Marco Aurélio MelloNa madrugada de hoje, a Câmara aprovou com 445 votos, incluindo os de deputados do PT, a Pec que estabelece que o vencimento mais alto das carreiras da AGU será de 90,25% do subsídio dos ministros do STF, hoje de R$ 33,7 mil.
Marco Aurélio Mello também defendeu o veto da presidente Dilma Rousseff (PT) ao aumento de até 78% para servidores do Judiciário. Para ele, “ante a crise econômica financeira que é das mais sérias”, a petista não teve outra alternativa senão barrar a matéria aprovada pelos parlamentares. “Vinha sendo alinhavado um entendimento pelo chefe do Poder Judiciário e ele acabou atropelado pelas associações e votou-se o que se votou, aí deu no que deu”, afirmou. .