Brasília – O movimento dos auditores fiscais em todo o Brasil de entrega dos cargos de chefia continua em andamento e está ficando mais forte, na avaliação da categoria. A atitude é uma resposta à rejeição de uma emenda à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 443. A PEC vincula o salário da Advocacia Geral da União (AGU) e de outras carreiras ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A emenda em questão incluía a carreira de auditor fiscal entre os beneficiados.
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AGU considerou "constitucional" proposta original da PEC 443Nelson Barbosa usa Twitter para reforçar posição contrária à PEC 443Na noite de quinta-feira, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, estiveram reunidos com o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, para discutir a situação. O secretário da Receita, Jorge Rachid, participou do encontro. Durante a reunião, Damasceno destacou a insatisfação dos auditores com a rejeição da emenda, que na avaliação da categoria foi potencializada pelos pronunciamentos dos líderes José Guimarães (PT-CE), Sibá Machado (PT-AC) e Leonardo Picciani (PMDB-RJ) durante a sessão, que criticaram a inclusão dos auditores fiscais no rol de beneficiários do projeto.
"Levy deixou claro que as manifestações dos três deputados trouxeram conceitos equivocados.
No encontro, os ministros foram alertados pelo sindicato de que a Receita está parada e que, seguindo orientação da entidade, a entrega dos cargos de chefia em diversos Estados tinha começado. O Sindifisco ainda destacou que a categoria não voltará à normalidade até que as reivindicações sejam atendidas.
De acordo com o Sindifisco, os ministros não se comprometeram com a aprovação do destaque que incluiria os auditores na PEC 443, sob a justificativa de que não são favoráveis a qualquer matéria que faça vinculação com o salário dos ministros do STF. "Da mesma maneira, não houve por eles qualquer aceno à pauta apresentada por Damasceno", diz a nota..